Sequência didática fundamentada na neurociência para o ensino de genética

  • Fabio Seidel dos Santos
  • Daniela Frigo Ferraz
  • Ângela Inês Klein
  • Antonio Carlos de Francisco
  • Awdry Feisser Miquelin

Resumen

Este artículo tiene el objetivo de describir las etapas y los resultados de la implementación de una secuencia didáctica (SD) fundamentada en los presupuestos de la neurociencia para la enseñanza de genética. La SD fue desarrollada con alumnos del 3º año de enseñanza media de una escuela pública del Estado de Paraná, Brasil. El trabajo presentó tres etapas: evaluación de los conocimientos previos de los alumnos sobre algunos temas de genética, a través del cuestionario de Paiva y Martins (2005); aplicación de la SD; y la evaluación del conocimiento de la genética obtenida, a través de preguntas del Two-tier Diagnostic Instrument for Genetics (Tsui, 2002, Tsui y Treagust, 2010). Los resultados apuntaron que la mayoría de los alumnos tenían pocos conocimientos previos acerca de la estructura y función del material genético, concepciones equivocadas sobre la relación genoma-organismo-ambiente y, sumado a esto, otros factores limitantes que, descritos a lo largo del artículo, perjudicaran el aprendizaje del contenido trabajado en SD. Sin embargo, se puede afirmar que las actividades y los recursos didácticos utilizados en la SD facilitaron la enseñanza de genética, haciendo las clases más atractivas e interesantes. Se concluye que la SD presentada puede ser insertada como una actividad diferenciada que auxilia tanto al profesor como al alumno, en el proceso de enseñanza-aprendizaje de genética.

Citas

Almeida, C. M. M. de, e Lopes, P. T. C. (2019). Sequência didática eletrônica com testes adaptativos para o ensino de Ecologia do Ensino Fundamental numa plataforma de ensino. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 18(1), 1-18.
Ausubel, D. P., Novak, J. D., e Hanesian, H. (1978). Educational psychology: a cognitive view. 2nd ed. New York: Holt, Rinehart, and Winston.
Borges, C. K. G. D., Silva, C. C. da, e Reis, A. R. H. (2017). As dificuldades e os desafios sobre a aprendizagem das leis de Mendel enfrentados por alunos do ensino médio. Experiências em Ensino de Ciências, 12(6), 61-75.
Brão, A. F. S., e Pereira, A. M. T. B. (2015). Biotecnétika: Possibilidades do jogo no ensino de genética. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 14(1), 55-76.
Brockelmann, R. H. (2014). Conexões com a Biologia. Componente Curricular Biologia. São Paulo: Editora Moderna.
Coch, D. (2018). Reflections on neuroscience in teacher education. Peabody Journal of Education, 93(3), 309-319.
Cosenza, R. M., e Guerra, L. B. (2011). Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed.
Fabrício, M. F. L., Jófili, Z. M. S., Semen, L. S. M., e Leão, A. M. A. C. (2006). A compreensão das leis de Mendel por alunos de biologia na educação básica e na licenciatura. Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências, 8(1), 83-103.
Goldbach, T., Dysarz Pereira, F., Sardinha, R., Papoula, N., e Da Cardona, T. (2009). Para repensar o ensino de genética: levantamento e análise da produção acadêmica da área do ensino de ciências e biologia no Brasil. Enseñanza de las Ciencias, Núm. extra, 1830-1834.
Guerra, L. B. (2011). Diálogo entre a neurociência e a educação: da euforia aos desafios e possibilidades. Revista Interlocução, 4(4), 3-12.
Guy, R., e Byrne, B. (2013). Neuroscience and learning: implications for teaching practice. Journal of Experimental Neuroscience, 7, 39-42.
Justina, L. A. D., Meglhioratti, F. A., e Caldeira, A. M. A. (2012). A (re)construção de conceitos biológicos na formação inicial de professores e proposição de um modelo explicativo para a relação genótipo e fenótipo. Revista Ensaio, 14(3), 65-84.
Kiliç, D., Taber, K. S., e Winterbottom, M. (2016). A cross-national study of students‟ understanding of genetics concepts: implications from similarities and differences in England and Turkey. Education Research International, 2016, 1-14.
Machado, E. S., Machado, E. M., Nascimento, E. G. do, e Oliveira, R. J. (2010). Sequência didática para abordagem do DNA no oitavo ano do ensino fundamental. Genética na Escola, 5(2), 14-16.
Meglhioratti, F. A., El-Hani, C. N., e Caldeira, A. M. A. (2012). O conceito de organismo em uma abordagem hierárquica e sistêmica da biologia. Revista da Biologia, 9(2), 7-11.
Moura, J., de Deus, M. S. M., Gonçalves, N. M. N., e Peron, A. P. (2013). Biologia/Genética: O ensino de biologia, com enfoque a genética, das escolas públicas no Brasil – breve relato e reflexão. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, 34(2), 167-174.
Okebukola, P. A., e Jegede, O. J. (1989). Students’ anxiety towards and perception of difficulty of some biological concepts under the concept-mapping heuristic. Research in Science & Technological Education, 7(1), 85-92.
Oliveira, M. L. de, Antunes, A. M., Telles, M. P. C., e Sabóia-Morais, S. M. T. (2012). Genética na TV: o vídeo educativo como recurso facilitador do processo de ensino-aprendizagem. Experiências no Ensino de Ciências, 7(1), 27-42.
Paiva, A. L. B., e Martins, C. M. C. (2005). Concepções prévias de alunos de terceiro ano do Ensino Médio a respeito de temas na área de Genética. Ensaio - Pesquisa em Educação em Ciências, 7(3), 182-201.
Pedrancini, V. D., Corazza, M. J, e Galuch, M. T. B. (2011). Mediação pedagógica e a formação de conceitos científicos sobre hereditariedade. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 10(1), 109-132.
Ramos, A. S. F. (2014). Dados recentes da Neurociência fundamentam o método "Brain-based learning". Revista Psicopedagogia (online), 31(96), 263-274.
Santos, F. S. dos. (2018). Programa Neurocientífico para a Aprendizagem Significativa de Genética (Tese de Doutorado), Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa.
Santos, F. S. dos, Francisco, A. C. de, Klein, A. I., e Ferraz, D. F. (2016). Interlocução entre neurociência e aprendizagem significativa: uma proposta teórica para o ensino de genética. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, 9(2), 149-182.
_____. (2019). Jogo das três pistas: uma proposta lúdica para a avaliação dos subsunçores de genética. Revista Espacios, 40(5), 13
Schneider, E. M., Justina, L. A. D., e Meglhioratti, F. A. (2011). A percepção de alunos do ensino médio em relação a interação gene-organismo-ambiente. Em: VIII ENPEC - Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, I CIEC - Congreso Iberoamericano de Investigacion en Enseñanza de las Ciencias, Campinas/SP.
Silva, L. C. da, e Matos, D. A. S. (2014). As percepções dos estudantes mineiros sobre a incidência de comportamentos de indisciplina em sala de aula: um estudo baseado nos dados do SIMAVE/PROEB 2007. Revista Brasileira de Educação, 19(58), 713-729.
Sousa, G. P., e Teixeira, P. M. M. (2014). Educação CTS e Genética. Elementos para a sala de aula: potencialidades e desafios. Experiências em Ensino de Ciências, 9(2), 83-103.
Tsui, C.-Y. (2002). Unpublished Genetics Tests for Years 11-12 Students in Western Australia. Perth, Western Australia: Curtin University of Technology.
Tsui, C.-Y., e Treagust, D. (2010). Evaluating secondary students‟ scientific reasoning in genetics using a two-tier diagnostic instrument. International Journal of Science Education, 32(8), 1073-1098.
Zull, J. E. (2002). The art of changing the brain: Enriching the practice of teaching by exploring the biology of learning. Sterling, VA: Stylus Publishing.
Publicado
2020-05-26
##submission.howToCite##
SEIDEL DOS SANTOS, Fabio et al. Sequência didática fundamentada na neurociência para o ensino de genética. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, [S.l.], v. 19, n. 2, p. 359-383, mayo 2020. ISSN 1579-1513. Disponible en: <http://revistas.educacioneditora.net/index.php/REEC/article/view/199>. Fecha de acceso: 13 ene. 2025

##plugins.generic.recommendByAuthor.heading##

##plugins.generic.recommendByAuthor.noMetric##